No Japão, as folhas de cenoura são usadas na alimentação e normalmente as folhas de cenouras são feitas como tempurá, que é uma iguaria da culinária japonesa.
A receita a seguir é muito fácil e não precisa ser seguida fielmente os passos porque a criatividade fica a critério de cada um que queira apreciar essa folha deliciosa.
Para ter uma ideia de como fazer um tempurá pode ser usado alguns ingredientes listados abaixo para um maço razoável de folhas de cenoura:
- 1 copo (200ml) e 1/2 de farinha de trigo;
- 4 colheres de amido de milho;
- 1 copo (200ml) de água;
- 1 ovo;
- sal e temperos opcionais a gosto;
- óleo para fritar;
Passos sugeridos para fazer o tempurá de folhas de cenoura:
1 - Lave as folhas de cenoura;
2- Em seguida pique as folhas do tamanho desejado...
3 - Coloque a farinha ...
4 - O amido de milho, o sal, os temperos opcionais como o glutamato monossódico ou outros, caso desejar, em uma travessa...
5 - Em seguida a água ...
6 - O ovo ...
7 - Agora é só misturar bem para que a massa fique bem homogênea...
8 - O próximo passo é colocar as folhas e misturar bem na massa ...
9 - E fritar no óleo quente...
10 - Em seguida servir como aperitivo ...
11 - Ou como acompanhamento em outros pratos.
Arte e Dicas Expressas
segunda-feira, 18 de julho de 2016
terça-feira, 14 de abril de 2015
Como Lustrar Madeira com Seladora
Um móvel ou madeira quando está brilhante ela provavelmente está envernizada. Existem diversas técnicas para deixar o móvel brilhante que vai da cera até o verniz a base de PU - poliuretano e cada qual com o seu tipo de brilho. A cera deixa um brilho semi-fosco, a goma laca dependendo como ela é aplicada deixará um brilho semelhante ao do piano, o selador um brilho sem muito brilho, ou seja, um brilho mais natural e os vernizes um brilho mais forte podendo ser também fosco ou semi-fosco.
Este post irá abordar a técnica de lustrar móveis ou madeiras com a seladora a base de nitrocelulose. A função da seladora é "selar" os poros da madeira evitando assim que ela absorva muita tinta ou verniz funcionando então como um fundo preparador da madeira.
A seladora pode ser passada sobre a madeira ou móvel com uma pistola de pintura, pincel e também com uma "boneca", que é um punhado de estopa no formato de uma bola do tamanho de uma bola de tênis ou ping pong preparada conforme os passos a seguir:
Pegue um punhado de estopa que sirva na palma da mão...
Faça uma "bola" ...
Esfregue a "bola" em uma superfície áspera como um piso de cimento ou um pedaço de madeira serrada e rústica até que a "bola" fique consistente...
Para começar a falar de como lustrar a madeira ou móvel nada melhor do que contar uma história real.
Ao comprar uma mesa de madeira, percebi que estava crua, sem pintura nenhuma somente lixada, o lustrador Osmar, grande profissional da área, chegou e me perguntou como eu queria a pintura da mesa. Como eu não entendia nada de pintura eu pedi uma explicação para que eu pudesse decidir. Cera, seladora, goma laca, verniz de vários tipos e tonalidades, resinas, revistas e fotos de móveis foram algumas das explicações oferecidas para mim. Vi um móvel muito bonito com um brilho diferente e decidi que seria daquele tipo, seladora a base de nitrocelulose.
Ao comprar uma mesa de madeira, percebi que estava crua, sem pintura nenhuma somente lixada, o lustrador Osmar, grande profissional da área, chegou e me perguntou como eu queria a pintura da mesa. Como eu não entendia nada de pintura eu pedi uma explicação para que eu pudesse decidir. Cera, seladora, goma laca, verniz de vários tipos e tonalidades, resinas, revistas e fotos de móveis foram algumas das explicações oferecidas para mim. Vi um móvel muito bonito com um brilho diferente e decidi que seria daquele tipo, seladora a base de nitrocelulose.
O Osmar foi buscar os materiais e retornou com a lata de seladora, o thinner, a estopa, uma lixa fina de grão 220 e uma palha de aço fina. Eu vi e pensei comigo: e o pincel? e para que a palha de aço? O grande lustrador começou a trabalhar. Primeiro ele preparou a "boneca" conforme os passos anteriormente citado. Em seguida ele diluiu a seladora com o thinner na proporção de 70% de seladora com 30% de thinner. Vamos fazer uma pequena amostra nesse pedaço de madeira para acompanhar...
A primeira demão com a "boneca", conforme ele explicou, é para selar a madeira, "fechar os poros" e a superfície fica áspera por causa das fibras que "arrepiam" literalmente. Depois dessa primeira demão é preciso usar a lixa fina para alisar a superfície áspera ( a vantagem de usar a seladora é a sua secagem que é praticamente instantânea)...
Em seguida, o lustrador Osmar diluiu um pouco mais de thinner na seladora que estava preparada ficando em torno de 60% de seladora para 40% de thinner (todas essas medidas a seguir são apenas referência da aparência aproximada da mistura e não corresponde exatamente a proporção misturada), e com a "boneca" deu a segunda demão. Esperou um pouco e novamente sem pressionar muito a lixa, lixou toda a superfície da madeira...
Na terceira demão ele dilui mais um pouco a mistura agora na proporção de 50% de seladora para 50% de thinner e passou novamente sobre a mesa. Esperou um pouco e dessa vez ele pegou a palha de aço e sem pressionar muito passou por toda a mesa. Nesse momento eu entendi a função da palha de aço.
Estamos na quarta demão e eu pensei no tamanho da paciência do Osmar. Tem que gostar muito do que faz.
Percebi que ele gostava mesmo e se entregava de corpo e alma no que fazia. Agora a proporção aparente foi de 40% de seladora e 60% de thinner e novamente foi passada mais uma demão. Novamente a palha de aço entrou em ação polindo toda a mesa.
Percebi que ele gostava mesmo e se entregava de corpo e alma no que fazia. Agora a proporção aparente foi de 40% de seladora e 60% de thinner e novamente foi passada mais uma demão. Novamente a palha de aço entrou em ação polindo toda a mesa.
A quinta demão seguiu os passos das anteriores com a diluição aparente da mistura em 30% de seladora para 70% de thinner com movimentos primeiramente circulares e depois retas. As demão anteriores foram todas retas seguindo os veios da madeira. Ele disse que agora começaria a lustrar a madeira. Aguardou mais um pouco e novamente com a palha de aço passou por toda a mesa.
A sexta e a sétima demão foram com a mesma mistura, agora já bem rala em torno de 25% de seladora com 75% de thinner somente para lustrar seguindo os passos anteriores.
Quando finalizou a sétima demão o Osmar perguntou se estava bom ou era para continuar. Para mim já estava perfeito mas por curiosidade eu perguntei até quantas demãos ele iria. Ele respondeu que poderia continuar até chegar ao brilho de um "piano"; 9, 10, 15 demãos. Por curiosidade, os grandes lustradores de móveis famosos usavam e até hoje usam a goma laca indiana ( parecida com a casca da barata e por isso tem esse apelido) com essa mesma técnica para chegar à laca do piano.
Depois dessa "aula" ao vivo que tive pude fazer uma experiência similar com os móveis de casa.
quarta-feira, 8 de abril de 2015
O Idioma Japonês
A primeira impressão quando ouvimos alguém falando e escrevendo em japonês é de que a língua é muito difícil de aprender. Mas como tudo na vida é só começar para ver que as barreiras vão caindo uma por uma.
Por quê? Para essa pergunta existem muitas respostas e a primeira dela é que, se você está lendo esse post escrito em português você aprendeu e ainda aprende um dos idiomas mais difíceis do mundo. Eu disse aprende porque o aprendizado da nossa língua parece não ter fim. São tantos verbos, acentuações, pontuações, concordâncias, regências, vocabulários etc. que muitos de nós acabamos não aprendendo corretamente a nossa língua ao longo da nossa vida.
Diante dessa abordagem o que dizer do idioma japonês? Tem um vocabulário muito rico, possui quatro tipos de escritas: hiraganá - no início do aprendizado é a escrita mais importante,
katakaná - escrita japonesa usada para palavras estrangeiras,
kanjí - são os ideogramas
e o roma jí - que é o nosso alfabeto.
O idioma japonês de hoje está muito "americanizado" porque o vocabulário antigo está dando lugar a um vocabulário mais moderno e ocidentalizado. Por exemplo: quando falamos as cores no idioma japonês percebemos claramente o que foi dito. oren~di quer dizer orange ou laranja, pin~ko quer dizer pink ou cor de rosa, bru~ quer dizer blue ou azul, braun - brown ou marron, bura~ko - black ou preto, ye~row - yellow ou amarelo, re~do - red ou vermelho, gu~rin - green ou verde e assim por diante. Em outras palavras o vocabulário inglês também está presente como: te~buru - table ou mesa, beru~to - belt ou cinto, rai~ssu - rice ou arroz, tiokore~tto - chocolate ou chocolate, co~hi - coffe ou café, mi~ruku - milk ou leite, bi~ru - beer ou cerveja, bii~ru - building ou prédio, fo~ku - fork ou garfo, nai~fu - knife ou faca, supun~ - spoon ou colher e vários outros vocabulários.
Para não deixarmos a nossa língua portuguesa de lado, dizem que uma das palavras mais usadas no idioma japonês teve a influência portuguesa quando o comércio português na cidade de Nagasaki era muito intensa e a palavra é ARIGATÔ que quer dizer obrigado. O brasileiro poderá ouvir sutilmente a palavra GRATO.
Pode ser uma simples estória contada por alguém mas levando-se em conta que PAN quer dizer pão, SARADA quer dizer salada e o bolo mais apreciado pelos japoneses chama-se KASSUTE~RA ou Castela podemos realmente ficar em dúvida quanto a origem da palavra.
Além disso outra palavra muito usada pelos japoneses para chamar os free lancers é ARUBAITO que vem do ARBEIT que quer dizer trabalho no idioma alemão.
Para entendermos bem o por quê das palavras não serem expressadas adequadamente devemos entender a ortografia do idioma japonês, ou seja, diferentemente do nosso aprendizado,os japoneses aprendem o alfabeto com as sílabas já formadas e não letra por letra como nós que aprendemos hoje as 26 letras do alfabeto individualmente: A, B, C, D ... Os japoneses aprendem sempre as consoantes ligadas pelas vogais com exceção do N: BA BI BU BE BO, MA MI MU ME MO, SA SHI SU SE SO, KA KI KU KE KO, NA NI NU NE NO e assim por diante. As vogais no idioma japonês têm a ordem diferente das nossas vogais e são na ordem: A I U E O e dificilmente possuem dígrafos e encontros consonantais. Por isso a palavra CHOCOLATE fica TI-O-CO-RE~TO, o nome MARTA fica MARUTA e EDUARDO fica EDUA~RUDO.
Faltou explicar a ausência da letra L que não existe, e que nenhuma consoante com exceção da letra N é pronunciada isoladamente faz com que o meu nome seja pronunciado da seguinte forma: MARUCE~RO ou simplesmente Marcelo no bom português.
katakaná - escrita japonesa usada para palavras estrangeiras,
kanjí - são os ideogramas
e o roma jí - que é o nosso alfabeto.
O idioma japonês de hoje está muito "americanizado" porque o vocabulário antigo está dando lugar a um vocabulário mais moderno e ocidentalizado. Por exemplo: quando falamos as cores no idioma japonês percebemos claramente o que foi dito. oren~di quer dizer orange ou laranja, pin~ko quer dizer pink ou cor de rosa, bru~ quer dizer blue ou azul, braun - brown ou marron, bura~ko - black ou preto, ye~row - yellow ou amarelo, re~do - red ou vermelho, gu~rin - green ou verde e assim por diante. Em outras palavras o vocabulário inglês também está presente como: te~buru - table ou mesa, beru~to - belt ou cinto, rai~ssu - rice ou arroz, tiokore~tto - chocolate ou chocolate, co~hi - coffe ou café, mi~ruku - milk ou leite, bi~ru - beer ou cerveja, bii~ru - building ou prédio, fo~ku - fork ou garfo, nai~fu - knife ou faca, supun~ - spoon ou colher e vários outros vocabulários.
Para não deixarmos a nossa língua portuguesa de lado, dizem que uma das palavras mais usadas no idioma japonês teve a influência portuguesa quando o comércio português na cidade de Nagasaki era muito intensa e a palavra é ARIGATÔ que quer dizer obrigado. O brasileiro poderá ouvir sutilmente a palavra GRATO.
Pode ser uma simples estória contada por alguém mas levando-se em conta que PAN quer dizer pão, SARADA quer dizer salada e o bolo mais apreciado pelos japoneses chama-se KASSUTE~RA ou Castela podemos realmente ficar em dúvida quanto a origem da palavra.
Além disso outra palavra muito usada pelos japoneses para chamar os free lancers é ARUBAITO que vem do ARBEIT que quer dizer trabalho no idioma alemão.
Para entendermos bem o por quê das palavras não serem expressadas adequadamente devemos entender a ortografia do idioma japonês, ou seja, diferentemente do nosso aprendizado,os japoneses aprendem o alfabeto com as sílabas já formadas e não letra por letra como nós que aprendemos hoje as 26 letras do alfabeto individualmente: A, B, C, D ... Os japoneses aprendem sempre as consoantes ligadas pelas vogais com exceção do N: BA BI BU BE BO, MA MI MU ME MO, SA SHI SU SE SO, KA KI KU KE KO, NA NI NU NE NO e assim por diante. As vogais no idioma japonês têm a ordem diferente das nossas vogais e são na ordem: A I U E O e dificilmente possuem dígrafos e encontros consonantais. Por isso a palavra CHOCOLATE fica TI-O-CO-RE~TO, o nome MARTA fica MARUTA e EDUARDO fica EDUA~RUDO.
Faltou explicar a ausência da letra L que não existe, e que nenhuma consoante com exceção da letra N é pronunciada isoladamente faz com que o meu nome seja pronunciado da seguinte forma: MARUCE~RO ou simplesmente Marcelo no bom português.
domingo, 22 de março de 2015
Carimbando uma Ideia
Muitas vezes ao
observar uma pintura imaginamos como o artista teve um grande talento
para pintá-la. Isso é verdade porque os grandes
artistas são muitos talentosos e admirados pelos
seus talentos. Nós também podemos também muitas vezes fazer umas obras
“pintando o sete”, logicamente sem comparação com
os artistas, mas servem para alegrar um ambiente, um objeto etc.
A figura acima
apesar de não representar nenhum objeto tem traços
muitos difíceis de serem copiados manualmente e muitos deles
lembram traços com 3 dimensões. Por isso são usados
nas técnicas de pinturas especiais como pedras, mármores
e granitos ou serem usadas para decorar paredes e objetos.
Para o iniciante
em técnicas de pinturas especiais é muito importante
saber técnicas simples e que são muito úteis na
resolução de pinturas mais complicadas.
Neste primeiro
exercício da técnica será feito dois tipos de “carimbos”
muito simples conforme as imagens a seguir.
Pegue uma folha de
papel e amasse muito bem, quanto mais amassados mais detalhes terão, e faça o carimbo que desejar:
Em seguida prepare o
ambiente ou a superfície a ser usada. Neste exemplo será usado uma superfície pintada com tinta látex e uma tinta
esmalte sintético da cor preta...
Agora é só
diluir um pouco da tinta em aguarraz, passar no “carimbo” e
carimbar.
A primeira vista a
aparência não é muito agradável mas é
muito importante para servir de camada base para outras pinturas e
camadas que serão colocadas acima desta como a serpentinita,
por exemplo...
Ou outras...
Falsa Madeira com Wood Grain Tool Rubber
Há muito tempo
atrás quando observava um senhor pintando, o seu Meirelles,
percebi que ele traçava lindos traços que acabavam
ficando parecidos com uma madeira. Ele trabalhava sempre com a tinta
óleo e do lado havia sempre uma garrafa de cerveja e outra de
vinagre. Sempre achei que o seu Meirelles bebia durante o serviço
mas não conseguia entender o vinagre.
Anos se passaram e
eu sempre tive a curiosidade por esse tipo de pintura. Ao ler um
livro sobre o assunto entendi para que servia o vinagre e também
que o seu Meirelles nunca bebeu durante o serviço. O vinagre e
a cerveja são componentes usados com a tinta a óleo
para a preparação de tintas para pinturas especiais.
O meu interesse foi
tanto que acabei ganhando uma
ferramenta muito útil que se chama: Wood Grain Tool Rubber
(Grão de madeira).
A ferramenta
consiste em “carimbar” a superfície com formato dos veios
de uma madeira conforme o movimento das mãos.
O princípio
do funcionamento da ferramenta é o mesmo que o da pintura
especial como a marmorização: escorregar uma tinta nova
sobre outra já seca ou curada.
O resultado depende da
criatividade, no tempo e na sensibilidade de cada um.
Há muitos
exemplos na web. Alguns são tão parecidos com uma
madeira real que muitas vezes podem passar despercebidos.
sábado, 7 de março de 2015
Arte no Vidro
Há lindos vidros
desenhados em vários locais e objetos desde um simples porta
retrato até uma parede divisória de vidro.
Normalmente
o processo de decoração e desenho em vidros é
através do jato de areia que é uma máquina que
faz o inverso do aspirador, ou seja, ao invés de aspirar ela
sopra e como dentro do recipiente possui areia, a máquina
sopra areia. As pessoas que querem fazer desenhos e decorações
em vidros fazem uma “máscara” para que o vidro não
seja desenhado no local “mascarado”.
Até aqui
tudo bem mas o que fazer se quisermos apenas um simples copo
decorado? Como fazer? Onde levar? Para essa pergunta
a resposta é: muita criatividade.
Comprei uma vez um
produto quando passeava em Akihabara, famoso bairro de comércio
de produtos eletrônicos em Tókio e foi só para
matar a minha curiosidade porque na embalagem havia uma foto com uma
pessoa desenhando em um copo.
Testei e treinei em copos, vidros, portas etc. e o resultado é que estou postando conforme as instruções da embalagem.
Testei e treinei em copos, vidros, portas etc. e o resultado é que estou postando conforme as instruções da embalagem.
O método é
bem simples e consiste em usar ponteiras de retificadeira que é
vendida geralmente na lojas de maquinários em geral e
adaptá-las em algum objeto para que fique fácil de
trabalhar..
Para um serviço
mais fino é recomendável usar a ponteira de
retificadeira diamantada que é aquela usada para gravação
em anéis etc.
Para começar vamos apresentar os materiais usados::
- Um copo daqueles de requeijão;
- Uma ponteira de retificadeira (pedra de amolar);
- Uma fita adesiva;
- Um desenho para desenhar no copo;
- Uma caneta esferográfica para fazer a adaptação da ponteira de retificadeira.
O primeiro passo é
colar a figura dentro do copo...
Em seguida faça
uma adaptação da ponteira de retificadeira na caneta
esferográfica usando a fita adesiva. O original usava aquelas
lapiseiras com grafite grosso...
Agora com muito cuidado
vá passando a pedra por cima do desenho arranhando o vidro.
Esse processo é um pouco trabalhoso e precisa muita paciência e de certo
treinamento...
Quando estiver
relativamente pronto retire o desenho do copo e em uma superfície
escura vá dando o acabamento...
Finalmente podemos ver
o produto final...
A dica deste post é
bem básica e para iniciantes, como eu. Os grandes artistas e
profissionais usam ponteiras diamantadas e copos de cristais que são
muito mais fáceis de serem trabalhados.
Para usar
retificadeiras é preciso de muito treinamento com a máquina e uma certa experiência.
quarta-feira, 4 de março de 2015
Como Preparar um Tingidor da Cor do Mogno
O grandes marceneiros sempre possuem grandes segredos e dicas e uma delas é como eles conseguiam e conseguem uniformizar a cor da madeira ficando com um lindo acabamento? A dica mais antiga vem com o uso do extrato de nogueira, do vinagre preparado para envelhecer, da goma laca etc. Os dois primeiros produtos são para deixar a madeira com aspecto colonial ou envelhecido e a goma laca nacional ela funciona como um verniz de cor alaranjada. E para as cores de outras madeiras como o mogno, por exemplo?
Como o mogno tem a cor avermelhada quase uma púrpura avermelhada os antigos usavam a anilina misturada com álcool para tingir. Precisa ser muito bom para chegar até o tom desejado porque existem diversos tons de mogno: uns são mais vermelhos, outros mais marrons, outros com a tonalidade mais forte e outras mais fracas etc.
Dependendo da superfície que irá ser pintada é preciso escolher o material para tingir por exemplo: se a madeira estiver crua pode-se tingir com uma mistura de anilina com álcool na proporção aproximada de 4 partes de vermelho para uma porção de preto ou marron.
Se o diluente for a base de aguarrás então a variação poderá ser de 4 partes de anilina vermelha para uma parte de marrom ou preta ou se quiser aproximar mais da cor real pode ser usada uma parte de betume ou tinta asfáltica. Nesse caso a mistura poderá ser passada diretamente sobre a madeira crua ou então ser diluída em vernizes sintéticos ou que podem ser diluídos com aguarrás.
Se preferir que tingidor seja universal e poder ser usado em muitos tipos de vernizes e também selador é preciso trocar a aguarrás pelo thinner. Neste caso a mistura poderá ser passada em diversos tipos de superfícies como madeira, alvenaria e metais de preferência com uma pistola de pintura.
Uma mistura muito interessante que o grande laqueador de móveis, o Pascoal, usava era uma mistura da tinta automotiva a base de nitrocelulose (duco) vermelha com uma tinta betuminosa ou betume na mesma proporção acima mencionada e diluída no selador de móveis. Para usar essa mistura é preciso ser um muito experiente no manejo da pistola de pintura porque senão deixará marcas na pintura.
As proporções de tintas ou anilinas descrita neste post não são exatas porque elas podem variar muito conforme o gosto de cada pessoa, cada madeira ou superfície porque cada cor tem uma infinidade de tonalidades.
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